O Quarteto de Cordas no 8 (1944) de Villa-Lobos: neoclassicismo e invenção

Autores

  • Paulo de Tarso Salles ECA-USP

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530402012017068

Palavras-chave:

Quarteto de cordas, Neoclassicismo, Análise formal, Simetria, Villa-Lobos

Resumo

A estrutura formal dos quatro movimentos do Quarteto de Cordas nº 8 (1944) de Heitor Villa-Lobos revela sua preocupação com o reaproveitamento das formas clássicas (forma-sonata, andante, minueto/ scherzo e rondó-sonata) em função da linguagem harmônica pós-tonal desenvolvida pelo compositor ao longo dos anos 1920. Este estudo investiga a correlação entre harmonia e forma interpretando as analogias aparentemente feitas por Villa-Lobos para emular os pontos de articulação formal no classicismo. O emprego de estruturas peculiares de acordes, com recorrência de simetria intervalar ao invés da tonalidade tradicional, levou à aplicação de ferramentas derivadas da teoria dos conjuntos, mais adequada a esta abordagem.

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Publicado

2017-12-19

Como Citar

SALLES, Paulo de Tarso. O Quarteto de Cordas no 8 (1944) de Villa-Lobos: neoclassicismo e invenção. Orfeu, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 68–97, 2017. DOI: 10.5965/2525530402012017068. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/1059652525530402012017068. Acesso em: 4 nov. 2024.