Na Baixa do Sapateiro (Bahia) de Ary Barroso na interpretação de John Coltrane: A utilização da composição como veículo para a improvisação no jazz modal.

Autores

  • Luis Felipe Gomes PPGMUS UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530401022016044

Palavras-chave:

John Coltrane, improvisação, jazz modal

Resumo

Estudo analítico da interpretação de John Coltrane da música Na Baixa do Sapateiro (Bahia), composição de Ary Barroso. A partir do registro fonográfico, foi realizada uma transcrição pelo autor do presente artigo onde pôde-se observar uma adaptação da composição para a sua utilização como prática de improvisação vinculada ao jazz modal, território explorado pelo saxofonista em sua carreira. Primeiramente, são discutidas questões políticas que contribuíram para a difusão da música brasileira nos Estados Unidos na década de 1940. Em seguida, é abordada a relação de Coltrane com o jazz modal, elucidando as características e salientando a importância da teoria de George Russell (2001) na gênese do estilo. Por fim, trata-se das questões da performance no que diz respeito às adaptações da referida composição, como também, de aspectos da improvisação do saxofonista. Com isso, o trabalho significa uma contribuição aos estudos sobre improvisação, vindo a somar-se na perspectiva da etnomusicologia e das práticas interpretativas em música popular.

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Biografia do Autor

Luis Felipe Gomes, PPGMUS UDESC

Formado em música pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) no ano de 2011. Atualmente faz parte do corpo discente do Programa de Pós Graduação em Música da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) (2015), onde desenvolve uma pesquisa sobre a atuação de Stan Getz na Bossa Nova. Interessado em linguagens e tecnicas de improvisação, estilos de saxofonistas, análise em musica popular e nas práticas interpretativas.

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Publicado

2017-05-17

Como Citar

GOMES, Luis Felipe. Na Baixa do Sapateiro (Bahia) de Ary Barroso na interpretação de John Coltrane: A utilização da composição como veículo para a improvisação no jazz modal. Orfeu, Florianópolis, v. 1, n. 2, p. 044–059, 2017. DOI: 10.5965/2525530401022016044. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/1059652525530401022016044. Acesso em: 20 nov. 2024.