Revista NUPEART
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<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Publicação interdisciplinar das áreas de educação e cultura, vinculada ao Mestrado Profissional em Artes, por intermédio Núcleo Pedagógico de Educação e Arte, do Centro de Artes, Design e Moda da Universidade do Estado de Santa Catarina.<br /><strong>ISSN</strong>: 2358-0925<br /><strong>Periodicidade</strong>: semestral<br /><strong>Ano de criação</strong>: 2002</p>Universidade do Estado de Santa Catarinapt-BRRevista NUPEART1677-1605<div><p>Os autores cedem os direitos sobre suas obras a Revista NUPEART para a publicação dos originais baixo uma l<span>icença </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p><p>Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.</p></div><div>Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A Revista Nupeart reserva-se o direito de usar software ou outros métodos de detecção de plágio para analisar os trabalhos submetidos.</div>O ensino de teatro e as novas tecnologias: possibilidades metodológicas a partir da cena intermedial
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<p>O texto discute possibilidades metodológicas que podem surgir a partir da relação entre Teatro e as novas tecnologias, em meio a experimentação a partir de pressupostos da cena intermedial, tendo como pano de fundo o atual cotidiano escolar formado pela geração de nativos digitais cujo o contato com dispositivos de tecnologia digital é cada vez maior.</p>José Flávio Gonçalves da Fonseca
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2023-12-142023-12-14272021510.5965/235809252712023e4437Metodologias de ensino de Estudos Corporais e do Movimento para o ensino de Artes/Dança
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24440
<p>O presente artigo aborda algumas experiências feitas em dois componentes curriculares do curso de graduação em dança e do Mestrado profissional em Ensino de Artes na UFRN. As vivências explicitadas são pautadas em práticas corporais e de movimento para o ensino da Dança e suas possíveis aplicabilidades na educação básica. O texto relaciona tais experiências com os conteúdos do Ensino da Dança e com o que prega a BNCC para o ensino de Arte/Dança.</p>Marcilio de Souza Vieira
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2023-12-142023-12-14272021410.5965/235809252712023e4440Entre o que é e o que será
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24609
<div class="page" title="Page 2"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Esse artigo discorre sobre reflexões acerca de processos de transmissão que procuram abarcar a multiplicidade de corpos a partir de alguns princípios que atentam para as particularida- des de cada pessoa. A partir da experiência da autora em dança com grupos de pessoas minorizadas e estigmatizadas, discute- -se a questão do capacitismo, da inclusão e da importância de acolher e aprender com a experiência da alteridade.</p> </div> </div> </div> </div>Anamaria Fernandes Viana
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2023-12-142023-12-14272214Dança, igualdade e diversidade: "professendo" na contemporaneidade
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24446
<p>O ensino da dança, como metodologia de ensino de estudos corporais para o ensino das artes, pode romper com lógicas estruturais coloniais. Adere-se a pedagogia do oprimido e a ética bixa, concomitantemente, como prepostos balizadores da práxis do artista-docente, compreendido como ser em processo constante de atualização de suas práticas – metodológicas, de abordagem pedagógica, didáticas e artísticas – através de um neologismo: professendo. Inconcluso, o professendo busca, através da reflexão sobre suas práticas, abolir essas lógicas que se materializam em processos educativos que lidam com autoritarismo, adoção de modelos universais, conteúdos ministrados em modo de educação bancária e relações hierárquicas, tanto na escolha de conteúdos como na verticalidade do tratamento entre educador-educando. A premissa é de que uma lógica colonial que estrutura o ensino da dança na atualidade lida, principalmente, com a noção de que o educador sabe tudo e o educando nada sabe, esvaziando a potência criativa e o desenvolvimento pleno do sujeito como cidadão crítico pelo disciplinamento silenciador. Indica-se que os profissionais de dança no país são (in)formados nessas lógicas coloniais estruturantes presentes no ensino da dança, em especial, no ballet clássico. Apresenta-se uma proposta metodológica e de conteúdo de ensino da dança planejada como prática de liberdade. O contraponto que rompe com essas lógicas pressupõe atos dialógicos nas práticas do artista-docente – um professendo, - que adere a um projeto de busca pela igualdade e inclusão dos sujeitos na educação e na arte.</p>Arthur Marques de Almeida Neto
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2023-12-142023-12-1427210.5965/235809252712023e4446Dança e educação infantil: proposta metodológica para uma educação decolonial
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24445
<p>A Educação Infantil vem passando por transformações em seu entendimento e implementação nas últimas décadas. Abandonou-se a concepção assistencialista e mesmo a ideia de ser uma etapa anterior à escolarização para assumir-se como a primeira etapa da Educação Básica, integrando o currículo básico formal. Todavia, faz-se necessário discutir os documentos oficiais produzidos e seus referenciais teórico, majoritariamente europeus, assim como discutir possibilidade de implementações dele numa perspectiva decolonial. Assim sendo, este artigo pretende analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no que se refere à Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI), assim como o currículo proposto para a mesma faixa etária na Europa, mais especificamente na Itália. Em seguida discutiremos uma proposta de implementação da BNCC numa perspectiva decolonial. Apesar de não estar previsto o ensino de Arte para essa etapa estimula-se que o conhecimento seja conduzido metodologicamente por meios artísticos. Assim sendo traremos a experiência do “Projeto Canguru – dançando na escola” como uma possibilidade de diálogo entre os objetivos previstos na BNCC e a sua implementação em outra base epistemológica. Um aprendizado que parta de pesquisas pessoais e corporais, com criação de resoluções autorais e, ao mesmo tempo, em interação com os demais e com o ambiente quebrando a lógica atual do processo ensino-aprendizagem instituído.</p>Juliana Ribeiro
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2023-12-142023-12-1427210.5965/235809252712023e4445Da arte relacional à busca por novas formas de vida: ensino de artes na educação básica em contexto de vulnerabilidade social
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24436
<p>O presente artigo parte da preposição de que a escola é um mecanismo de subjugação de jovens em vulnerabilidade social, cujos elementos constituintes trabalham no sentido de gerar indigência cultural, concretizada na exclusão escolar. Toma-se a Arte Relacional e posteriormente as práticas artísticas que dialogam com o pensamento decolonial como poéticas e práticas pedagógicas que podem mitigar o contexto de violência e exclusão ou mesmo subverter o funcionamento do espaço escolar. A conclusão atesta que práticas de arte relacional funcionam de modo a propiciar a manutenção do sistema político-social, não gerando transformações profundas no contexto. Enquanto as práticas decoloniais podem proporcionar, experiências de comunidade que não se restringem a um lapso temporal, mas atravessam o tempo e as gerações, criando vínculos afetivos, identitários e políticos, que potencializam corpos e agenciam lutas, ocasionando e sendo fruto de mudanças estruturais.</p>Saulo Vinícius Almeida
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2023-12-142023-12-14272012310.5965/235809252712023e4436Teatro do oprimido: um método oportuno para as escolas da educação básica
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24444
<p>Lidar com o Teatro do Oprimido nos faz reconhecer que este é originalmente um método decolonial à medida que não se pauta por preceitos que não sejam os de problematizar as questões atinentes aos oprimidos e oprimidas. Refiro-me às opressões do mundo real, à espetacularidade específica que esse teatro produz, às intencionalidades políticas que movem os praticantes, bem como aos modos de veiculação da produção artística que possui características populares. Nesse sentido esse artigo propõe apresentar o método criado por Augusto Boal como uma proposta recomendável para a educação básica brasileira. Significa dizer, que ao ser estruturado como método artístico transgressor e democrático, tendo presença reconhecida e apreciada nos contextos contemporâneos, as escolas são os espaços significativos para fazer valer suas potencialidades.</p>Waldimir Rodrigues Viana
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2023-12-142023-12-14272012010.5965/235809252712023e4444Performar Nietzsche: a autoetnografia como caminho metodológico aplicado ao processo criativo de Adeuzará
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24510
<p>Este artigo discorre acerca do processo criativo interdisciplinar do coletivo de arte ADEUZARÁ (Belo Horizonte, Minas Gerais) a partir de uma pesquisa sobre a vida e a obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. O trabalho foi originalmente apresentado como tese de doutoramento no Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens (POSLING) do CEFET-MG. ADEUZARÁ elegeu “Assim Falou Zaratustra: um Livro para Todos e para Ninguém” como mote principal do estudo e da criação artística do coletivo. Desenvolvido entre 2013 e 2017, ADEUZARÁ articulou diversas linguagens em sua poética, desdobrando-se em produção e criação de arte performativa de rua, transmissões radiofônicas e uma instalação cênico-sonora. O estudo foi desenvolvido a partir de pesquisa documental, utilizando a metodologia de autoetnografia. O autor parte da vivência como cocriador no coletivo para, depois, escrever sobre sua experiência durante o processo. Para tanto, foi realizada uma apreciação da expressão criativa dessa poética: diários de bordo, registros audiovisuais, entrevistas com cocriadores e parceiros envolvidos no processo. O artigo faz um recorte do movimento criativo de ADEUZARÁ e aborda a concepção da instalação cênico-sonora GRIETZSCHE, apontando o método autoetnográfico como um caminho possível para a pesquisa em arte, sobretudo, em relação à pesquisa artística no âmbito acadêmico. Dentre as conclusões do estudo, este trabalho destaca como a arte performativa de rua propicia outros modos de ver, ser, estar, ocupar e conviver na e com a cidade. Quanto à instalação cênico-sonora, enfatiza-se o papel da intermidialidade como processo, sendo que o evento não tem caráter de obra/produto, e sim de acontecimento transitório e fugaz.</p>Leandro Geraldo da Silva Acácio
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2023-12-142023-12-1427210.5965/235809252712023e4510Sagrada Malandragem: processo de criação e educação antirracista
https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24518
<p>Este artigo parte de encruzilhadas e urgências envoltas no processo de ensino e criação do espetáculo cênico intitulado Sagrada Malandragem, inspirado em Zé Pelintra e na malandragem sagrada de matriz afro religiosa. Montado junto a alunos de cursos técnicos da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará, o espetáculo é o disparador de análise acerca dos processos de ensino e criação cênica desenvolvidos pelos professores-diretores e orientados por uma perspectiva antirracista. As pedagogias que atravessam a montagem do espetáculo buscam estratégias de educação pela diversidade e de ruptura com paradigmas opressores de racialidade, evidentes tanto do ponto de vista da encenação, quanto da música de cena.</p>Thales Branche Paes de MendonçaAndréa Bentes FloresMarluce Souza de Oliveira
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2023-12-142023-12-1427210.5965/235809252712023e4518