Stan Getz em Samba de uma Nota Só: Um exemplo da conjunção das abordagens horizontal e vertical na construção de uma coerência na improvisação.

Autores

  • Luis Felipe Gomes PPGMUS UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5965/2358092515152016111

Palavras-chave:

stan Getz , improvisação , hibridísmo

Resumo

Estudo analítico da improvisação de Stan Getz e outros aspectos interpretativos presentes em Samba de uma Nota Só, faixa do álbum Jazz Samba lançado em 1962. A partir do registro fonográfico, cuja transcrição foi realizada pelo autor do presente artigo, observa-se como o saxofonista desenvolve, a partir da conjunção das abordagens horizontal e vertical (RUSSEL 2001), uma improvisação coerente.  Outrossim, confirma-se elementos do cool jazz e do bebop, duas das instancias artísticas até então vivenciadas pelo músico e que estão atreladas ao seu estilo pessoal. No que diz respeito a outras questões de interpretação, são flagradas adaptações da composição de Tom Jobim e Newton Mendonça vinculadas aos moldes da linguagem jazzista. A análise revela também questões de hibridismo entre a linguagem da música norte americana e a brasileira. Com isso, o trabalho significa uma contribuição aos estudos sobre improvisação, vindo a somar-se na perspectiva das práticas interpretativas em música popular.

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Biografia do Autor

Luis Felipe Gomes, PPGMUS UDESC

Formado em música pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) no ano de 2011. Atualmente faz parte do corpo discente do Programa de Pós Graduação em Música da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) (2015), onde desenvolve uma pesquisa sobre a atuação de Stan Getz na Bossa Nova. Interssado em linguagens e tecnicas de improvisação, estilos de saxofonistas, análise em musica popular e nas práticas interpretativas do jazz e afins.

Referências

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

GOMES, Luis Felipe. Stan Getz em Samba de uma Nota Só: Um exemplo da conjunção das abordagens horizontal e vertical na construção de uma coerência na improvisação. Revista NUPEART, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 111–127, 2016. DOI: 10.5965/2358092515152016111. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/8285. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos