
ModaPalavra, Florianópolis, V. 17, N. 41, p. 170-230, jan/jun. 2024
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ModaPalavra e-periódico /  Dossiê Moda e Emoções na Cultura do Consumo                                  
20 Original: “deve então ser compreendida mediante as relações e as 
articulações destes elementos” (SIMMEL, 2009, p.14).
21 Original: “esse é o ponto em que, precisamente a partir da intensicação 
mais extrema do interesse material[...]se desenvolve uma guinada no ideal 
estético” (SIMMEL, 2013, p.75).
22 Original: “perante a paisagem, natural ou artística, e o acto que para nós 
a suscita é, de forma imediata, contemplativo e afectivo que só na reexão 
ulterior se cinde nestas particularidades” (SIMMEL, 2009, p.17).
23 Original: “as feiras proporcionam um imaginário espetacular, justaposições 
bizarras, confusões de fronteiras e um mergulho numa melée de sons, gestos” 
(FEATHERSTONE, 1995, p.43).
24  Original:  “a  fantasmagoria  emerge  ‘na  imediatez  da  presença  sensível 
como passagens’” (BENJAMIN, 2009, p. 53).
25 Original: “Essa fantasmagoria, em que a cidade aparece ora como 
paisagem, ora como aposento, parece ter inspirado a decoração das lojas 
de  departamentos  que  põem,  assim,  a  própria  ânerie  a  serviço  de  seus 
negócios” (BENJAMIN, 2009, p.61).
26 According  to  the  review  by  the  UFSCAR  Citizenship,  Culture  and  City 
Observatory,  “the  term  ‘anêur’  comes  from  the  French  masculine  noun 
‘anêur’ – which means ‘wanderer,’ ‘idle,’ ‘stroller,’ ‘loiter’ – which comes from 
the French verb ‘anêr,’ which means ‘to stroll’(....) Originally, the term was 
invented by Charles Baudelaire (1821 – 1867) and refers to someone who 
observes the city or its surroundings and experiences a real stroll not only 
physically but also a philosophical thought and a way of seeing and feeling 
things.  Walter  Benjamin  (Jewish  German  philosopher  –  1892/1940)  wrote 
that the ‘anêur’ was the symbol of modernity that permeates urban life. The 
city’s traveler, inltrating the crowds, walked through the arcades (the rst 
shopping malls) where merchandise was arranged – shiny and new – behind 
the showcase”. Available at: Flanêur(ismo) – Observatório Cidadania Cultura 
e Cidade (ufscar.br). Accessed on: Jul. 21st. 2023.
27 Original: “as mercadorias hipnotizantes que prendem seu olhar nas vitrinas, 
e às quais  ele estaticamente se  rende, compelem o âneur  a vagar  pelas 
ruas” (SANTOS, 2017, p.88).
28 Original: “a necessidade de liberdade individual faz com que moda, muitas 
vezes, transforme-se em estilo” (CIDREIRA, 2013, p.55).
29 Original: “espasmos de criatividade e de liberdade individual que, volta e 
meia, aparecem na cena urbana contemporânea” (CIDREIRA, 2013, p.55).
30 Original: , “somos e estamos em eterno exercício de modelagem [...] 
formas de ver e agir: formas simbólicas compartilhadas” (CIDREIRA, 2005, 
p.85).