Moda e inclusão: cocriação de vestuário para crianças e adolescentes com deficiência visual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2316796313252024140

Palavras-chave:

moda, inclusão, cocriação, deficiência visual, crianças

Resumo

Partindo da importância de estimular crianças e adolescentes com deficiência visual nas sensações táteis, auditivas, e para interações com o ambiente ao seu redor, este artigo objetivou: o contato com uma instituição que realiza estimulação visual/ essencial; aplicação do Co-wear: Método de Cocriação de moda funcional junto aos participantes, seus pais e professores; projeto, desenvolvimento e avaliação de uma coleção de moda funcional que atendesse os requisitos de projeto dos participantes. A partir de uma pesquisa aplicada, qualitativa, exploratória e da realização de estudos de casos os objetivos foram alcançados. Foram desenvolvidas 8 camisetas com recursos táteis, auditivos e que favorecessem as interações dos participantes, que experimentaram e avaliaram bem os vestuários.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Brogin, Universidade Feevale

Pós- doutora em Design pela Feevale (2023). Doutora em Design pela Universidade Federal do Paraná (2019). Realizou estágio doutoral na Sapienza Università di Roma (2017). Mestre em Gestão Estratégica do Design pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015). Especialista em Design Experiencial pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014). Graduada em Design de Moda pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2011). Lecionou no Curso Técnico em Modelagem do Vestuário (SENAI), Graduação em Moda da Unicesumar Ponta Grossa, Técnico Integrado em Modelagem do Instituto Federal de Goiás. 

Claudia Schemes, Universidade Feevale

Doutora, mestra e graduada em História, professora do curso de Moda e do Programa de Pós-Graduação em Processos e Manifestações Culturais (Universidade Feevale, Novo Hamburgo/RS).

Referências

ALMEIDA, Iris Brenda Mendes Souza e Silva., LUCIAN Rafael, ABREU Nelsio Rodrigues. Sensorial Merchandising: um experimento no varejo de moda para inclusão de consumidores cegos. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Portugal, v.8, n.1, p. 126-148, Jan/Abr. 2019.

BRAGA, Marcos. Design de Superfície. 2º edição. São Paulo: Blucher, 2018. 107 f.

BRASIL. Lei 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm .Acesso em: 17 de out. de 2023.

BRASIL. Lei 3298 de 20 de dez. de 1999. Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. 1999. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm . Acesso em: 17 de out. de 2023.

BRASIL. Lei 6949 de 25 de ago. de 2009. Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. 2009. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm . Acesso em: 17 de out. de 2023.

BRITO, Inaye; SATO, Julia. Moda e Inovação: Desenvolvimento de roupas para pessoas com deficiência. In: SECRETARIA DE ESTADO DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. 9º Concurso Moda Inclusiva. São Paulo: Estação das Cores e Letras, 2017.

BONONI, Juliana et al. Aspectos inclusivos do design de moda para crianças com cegueira. In: 15º ERGODESIGN, 2015. Anais do 15º Ergodesign, Recife-PE, p.1-13.

BROGIN, Bruna. Método de Design para Cocriação de Moda Funcional para Pessoas com Deficiência. Curitiba, 2019. Tese (Doutorado) - Curso de Artes, Comunicação e Design, Universidade Federal do Paraná.

BROGIN, Bruna. A importância da moda inclusiva para pessoas com deficiência. In: NAÇÃO BRASIL. Um olhar diferente sobre a moda. Florianópolis: Nação Brasil, 2023, p. 35-49.

CARLETTO, Marcia Regina Vissoto. A estimulação essencial da criança cega. Paraná, [2009?].

CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. As Condições de Saúde Ocular no Brasil. 2012. Disponível em: https://www.cbo.com.br/novo/medico/pdf/02-cegueira.pdf . Acesso em: 18 jan. 2022.

CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. As Condições de Saúde Ocular no Brasil. 2019. Disponível em: https://www.cbo.com.br/novo/publicacoes/condicoes_saude_ocular_brasil2019.pdf . Acesso em: 18 jan. 2022.

CONSELHO DE DESIGN DA NORUEGA. Innovating with people: the business of inclusive design. Noruega: Norsk Designrad, 2010. 96 p.

COOK, Albert. M.; POLGAR, Jan Miller. Assistive Technologies: Principles and Practices. St. Louis, Missouri: Mosby - Year Book, Inc, 1995.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

GRIFIN, Harold. C; GERBER, Paul. J. Desenvolvimento tátil e suas implicações na educação de crianças cegas. Revista Benjamin Constant, nº. 5, 1996. Publicado em 2017. Disponível em: https://revista.ibc.gov.br/index.php/BC/article/view/658 .Acesso em: 18 out. 2023.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. São Paulo: IBGE, 2010. 215 p.

NAÇÃO BRASIL. Um olhar diferente obre a moda. Florianópolis: Nação Brasil, 2023.

NOGUEIRA, M. L. L. A importância dos pais na educação segundo a percepção de universitários deficientes visuais. Revista IBC, ed. 23, dez. de 2002. Disponível em: http//www.ibc.gov.br/ . Acesso em: 29 ago. 2023.

Downloads

Publicado

2024-09-10

Como Citar

BROGIN, Bruna; SCHEMES, Claudia. Moda e inclusão: cocriação de vestuário para crianças e adolescentes com deficiência visual. Human Factors in Design, Florianópolis, v. 13, n. 25, p. 140–164, 2024. DOI: 10.5965/2316796313252024140. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/hfd/article/view/24608. Acesso em: 11 out. 2024.