Análise ergonômica do trabalho em uma cozinha domiciliar de um usuário com deficiência visual
DOI:
https://doi.org/10.5965/2316796311212022048Palavras-chave:
Análise ergonômica do trabalho, AET, deficiência visual, casa, cozinhaResumo
As atividades diárias necessitam de análises ergonômicas, principalmente quando se trata de ambientes ocupados por usuários com deficiência visual. Assim, o objetivo deste artigo foi desenvolver uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) em uma cozinha domiciliar de um usuário com deficiência visual. Para isso, utilizou-se uma metodologia alicerçada nas etapas da AET. Os resultados mostraram que: as atividades realizadas demandavam maior utilização do aspecto cognitivo; a disposição dos equipamentos se mostrou problemática e; os principais equipamentos apresentavam incompatibilidade com as condições antropométricas do usuário. Concluiu-se que são necessárias ferramentas ergonômicas que absorvam aspectos como orientação espacial e mobilidade.
Downloads
Referências
ABRAHAO, R. F.; TERESO, M. J. A.; GEMMA, S. F. B. A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) aplicada ao trabalho na agricultura: experiências e reflexões. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo, v. 40, n. 131, p. 88-97, 2015.
COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho: conteúdo básico: guia prático. In: Ergonomia aplicada ao trabalho: conteúdo básico: guia prático. 2007. p. 272-272.
FUNDAÇÃO DORINA NOWILL PARA CEGOS. Disponível em: https://www.fundacaodorina.org.br/a-fundacao/deficiencia-visual/estatisticas-da-deficiencia-visual/. Acesso em: 01 de dez de 2020.
GUÉRIN, François et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1991.
HALL, E. T. A dimensão oculta. Lisboa, Portugal: Relógio D’Água Editores, 1986.
HUDEC, Milan; SMUTNY, Zdenek. Advanced Scene Recognition System for Blind People in Household: The Use of Notification Sounds in Spatial and Social Context of Blind People. Proceedings of the 2nd International Conference on Computer Science and Application Engineering, Hohhot, China, ano 2018, p. Article No.: 159, 22 out. 2018.
IEA – International Ergonomics Association. What is ergonomics. Disponível em:. https://iea.cc/what-is-ergonomics/ 2020. Acesso em: 16/dez/2020.
IIDA, ITIRO. O que é ergonomia? In: IIDA, ITIRO. Ergonomia: Projeto e Produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. Cap. 1. p. 1-24.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo, EdgardBlücher. 2005.
LAPERUTA, D. G. P.; OLIVEIRA, G. A.; PESSA, S. L. R.; LUZ, R. P. Revisão de ferramentas para avaliação ergonômica. Revista Produção Online, v.18, n.2, p.665-690, 2018
LOSEKAN et al. Desenvolvimento da AET quando o trabalho prescrito não está claro: o caso de uma indústria alimentícia. Revista Produção Online, v.19, n.4, 2019.
MASI, I. Conceitos – Aquisição Básica para a Orientação e Mobilidade. In: BRASIL. Orientação e Mobilidade: Conhecimentos básicos para a inclusão do deficiente visual. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2003.
MENDES, A. P.; BERTOLINI, S. M. M. G.; SANTOS, L. A. Ergonomic analysis in household environment. Revista da Educação Física, v.17, n.1, p.1-10, 2006.
NICKEL, E. M.; FERREIRA, M. G. G. Análise ergonômica do trabalho em uma lavanderia hospitalar visando o design de um novo sistema para transporte de roupas. Revista Ação Ergonômica, 5(2), 1-11, 2011.
NUNES, S.; LÔMONACO, J. F. B. O aluno cego: preconceitos e potencialidades. Revista semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, v.14, n.1, p.55-64, 2010.
OLIVEIRA, G. R.; MONT’ ALVÃO, C. R. Metodologias utilizadas nos estudos de Ergonomia do Ambiente construído e uma proposta de modelagem para projetos de design de interiores. Estudos em Design, v. 3, n.23, p.150 – 165.
OLIVEIRA, T. A. B.; SANTOS, F. A. N. V.; CINELLI, M. J. Sistemas de navegação indoor e sistema de compras para pessoas com deficiência visual: potenciais no uso em supermercado. Human Factors in Design, v. 6., n.11, p.22-42, 2017.
Organização Mundial da Saúde, CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde [Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais, org.; coordenação da tradução Cassia Maria Buchalla]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo - EDUSP; 2003.
PASCOLINI, D.; MARIOTTI, S. P. Global estimates of visual impairment: 2010. British Journal of Ophthalmology, v. 96, n. 5, p. 614-618, 2012.
PAIVA, M. M. B. Ergonomia no ambiente construído em moradia coletiva para idosos: estudo de caso em Portugal. Revista ação ergonômica, v. 7, n. 3, 2012.
RAMOS, Bruno Gama et al. Tecnologia Assistiva para controle de ambiente com Arduino e Kinect. Anais do Computer on the Beach, p. 563-564, 2015.
SANTOS, A. O cego, o espaço, o corpo e o movimento: uma questão de orientação e mobilidade. Revista Benjamim Constant, Edição 11 – março de 1999.
SARMENTO, Thaisa Sampaio; VILLAROUCO, Vilma. Projetar o ambiente construído com base em princípios ergonômicos. Ambient. constr., Porto Alegre, v. 20, n. 3, p. 121-140, Julho 2020.
TIMENI, Giordana C. C.; ELALI, Gleice A. Vivências de pessoas cegas no espaço urbano. In: MONT'ALVÃO, Claudia; VILLAROUCO, Vilma. Um novo olhar para o projeto 5: a ergonomia do ambiente construído. 1. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2020. v. 1, p. 333-353.
VILLAROUCO, V. Tratando de ambientes ergonomicamente adequados: seriam ergoambientes? In: MONT’ALVÃO, C.; VILLAROUCO, V. (orgs.). Um novo olhar para o projeto: a ergonomia no ambiente construído. Rio de Janeiro: Faperj, 2AB, 2011.
VYGOTSKY, L. S. Fundamentos de defectologia. In : Obras Completas.Tomo V. Trad. de Maria del Carmen Ponce Fernandez Havana: Editorial Pueblo y Educación, 1997. p. 74 – 87.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Human Factors in Design
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da revista Human Factors Design. O (s) autor (es) se compromete a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Human Factors Design mencionar a referida publicação da seguinte forma:
Este artigo foi públicado originalmente pela Revista Human Factors Design em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: https://periodicos.udesc.br/index.php/hfd/index