O conceito de tecnologia social se refere a um conjunto de práticas intencionais, constituídas socialmente, que têm efeitos com os quais, ademais, os indivíduos interagem, constroem sua identidade e seus desejos, mesmo que não percebam que os desejos, muitas vezes, não são seus. Este artigo baseou-se, sobretudo, nos pressupostos abordados por Michel Foucault, Juana Sancho, Pierre Lévy e Cornelius Castoriadis para afirmar que a escola se constitui como tecnologia social por promover e intensificar o governo de si e o governo de uns sobre os outros através de dispositivos como as rotinas, os hábitos, os discursos, a avaliação ou os dados sobre cada aluno.
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