Do lugar da natureza nas teorias dedicadas à arte da harmonia tonal

Autores

  • Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312908102013182

Resumo

Aborda-se aqui a versada temática dos usos e sentidos do termo natureza focando algumas de suas repercussões no campo da cultura teórica musical moderna e contemporânea. Tomando como ponto de partida o entorno de Jean-Philippe Rameau (1683-1764), delineia-se um conjunto de referências sobre o como, o quando, o onde e o porquê algo como a arte da tonalidade harmônica, criada pela intelecção e pelo trabalho das mãos humanas, agregou o tradicional valor de coisa derivada, pertencente, gerada ou produzida pela natureza. Contrapondo observações de diversos comentaristas aos conceitos e conotações elencadas no artigo “Nature as Aesthetic Norm” publicado em 1927 pelo historiador estadunidense Arthur Oncken Lovejoy (1873-1962), o presente texto revê um conjunto de noções e subentendidos consagrados que, de maneira consideravelmente emaranhada, ora mais ou ora menos, nos fazem confiar ou desconfiar do preceito de que a bela harmonia sela acordo com as leis da bela natureza.

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Publicado

2013-12-13

Como Citar

DE FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro. Do lugar da natureza nas teorias dedicadas à arte da harmonia tonal. DAPesquisa, Florianópolis, v. 8, n. 10, p. 182–198, 2013. DOI: 10.5965/1808312908102013182. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/8067. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos