2 ou 3 Choses que Je Sais D’Elle: o desenho conceitual de um território acústico

Autores

  • Frederico Augusto Vianna de Assis Pessoa Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312911172016019

Resumo

Neste artigo, discutiremos as relações entre som e imagem no cinema, tendo como objeto o filme 2 ou 3 Choses que Je Sais D’Elle (1967) de Jean-Luc Godard. Inicialmente, identificaremos práticas hegemônicas de conexão entre som e imagem cinematográficos para que possamos, então, apontar os dissensos estéticos provocados por Godard. O diretor, através do uso de procedimentos conceituais de criação sonora e articulação entre som e imagem, tece um território acústico complexo que solicita um processo de decifração pelo ouvinte/espectador. Os acontecimentos sonoros mesclam sensorialidade, memória, emotividade, significação e, mesmo, imagem, constituindo multiplicidades que definimos como Territórios Acústicos. Analisaremos como o território acústico de 2 ou 3 Choses que Je Sais D’Elle desenha novas formas de articulação entre som e imagem e solicita, com isso,  novas formas de relação entre ouvinte/espectador e o cinema.

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Biografia do Autor

Frederico Augusto Vianna de Assis Pessoa, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Artes - Poéticas Tecnológicas; Mestre em Artes - Cinema; Especialista em Filosofia.

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Publicado

2016-12-09

Como Citar

VIANNA DE ASSIS PESSOA, Frederico Augusto. 2 ou 3 Choses que Je Sais D’Elle: o desenho conceitual de um território acústico. DAPesquisa, Florianópolis, v. 11, n. 17, p. 019–032, 2016. DOI: 10.5965/1808312911172016019. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/6917. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos