Ouvindo a Voz Interpretativa dos Pianistas do Passado
Considerações Acerca das Edições Práticas e Transcrições
DOI:
https://doi.org/10.5965/18083129182024e0001Palavras-chave:
Bach, Busoni, Convenções Performativas, Busoni., Transcripción.Resumo
Este artigo tem como objetivo discutir a voz interpretativa que se faz presente nos processos de edição e arranjo, discutindo questões editoriais e o ato de transcrever a partir da ideia de que edições práticas e transcrições, enquanto documentos históricos, além de figurarem como representantes das convenções performativas de uma determinada época, nos permitem ouvir a voz desses intérpretes e editores e, portanto, são relevantes quando nos deparamos com períodos anteriores ao advento do registro fonográfico. Ao fim, o artigo aborda a transcrição do coral de Bach “Wachet auf, ruft uns die Stimme” feita por Ferruccio Busoni, com o intuito de contextualizar, em um caso específico, as reflexões anteriormente expostas.
Downloads
Referências
BACH, J. S. Wachet auf, ruft uns die Stimme: BWV 645. Órgão. Zella: Johann Georg Schübler, 1784. Partitura. Disponível em: https://s9.imslp.org/files/imglnks/usimg/4/43/IMSLP661654-PMLP568397-E301218_3-5-Bach_-_Sechs_Chorale_von_verschiedener_Art,_auf_einer_Orgel_mit_2_Clavieren_und_Pedal_vorzuspielen.pdf. Acesso em 25 nov. 2022
BARBEITAS, Flavio Terrigno. Reflexões sobre a prática da transcrição: as suas relações com a interpretação na música e na poesia Per Musi, Belo Horizonte, v.1, p. 89-97, jun. 2000. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/permusi/article/view/38354. Acesso em: 20 de nov. 2022
BROUDE, Ronald. Musical Works, Musical Texts, and Musical Editions: a brief overview. Scholarly Editing: The Annual of the Association for Documentary Editing, v. 33, 2012 | Disponível em: http://www.scholarlyediting.org/2012/essays/essay.broude.html. Acesso em: 20 mai, 2022.
BUSONI, Ferruccio. Toccata and Fugue in D minor and the Other Bach Transcriptions for Solo Piano. 1996. New York: Dover Publications.
FAUL, Caleb. Experimental Interactivity: From Art to Ontology and Back Again. 2022. Dissertação (Doutorado em Filosofia) – Stony Brook University, EUA, 2022.
FIGUEIREDO, Carlos Alberto. Música sacra e religiosa brasileira dos séculos XVIII e XIX: teorias e práticas editoriais. 2017. S2 Books, 2ª ed. Disponível em: http://www.musicasacrabrasileira.com.br/ebook-musica-sec18-19.php. Acesso em: 23 de mar, 2022.
GRIER, James. The Critical Editing of Music: History, Method and Practice. 1996. Grã-bretanha: Cambridge University Press.
KOGAN, Grigory. Busoni as Pianist. 2010. Nova Iorque: University of Rochester Press
SCHWARZ, K. Robert. Busoni; The Contradictions Persist. The New York Times. Nova Iorque, set. de 1985. Disponível em: https://www.nytimes.com/1985/09/01/arts/busoni-the-contradictions-persist.html. Acesso em: 16 de out. de 2022.
SMART. M.A. The Lost Voice of Rosine Stoltz. Cambridge Opera Journal, Vol. 6, No. 1, pp. 31-50, Mar., 1994. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/823762. Acesso em: 20 de nov. de 2022
TRAVASSOS, Elizabeth. Um objeto fugidio: voz e “musicologias”. Música em Perspectiva, vol. I n. I, p. 14-42, mar. de 2008.
WHITNEY, Kathryn. Following Performance across the Research Frontier. In: DOGATAN-DACK, Mine. Artistic Practice as Research in Music: theory, criticism, practice. England: Ashgate, 2015. p. 107-125.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Filipe dos Santos Alexandrino, Alexandre Zamith Almeida
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
A DAPesquisa, segue as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona acesso público a todo seu conteúdo, a partir do princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.
Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista DAPesquisa utiliza o software iThenticate de controle de similaridade.