Arte, afeto e artefato
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312905072010230Palavras-chave:
artesResumo
É inegável que a tecnologia computacional abriu um novo horizonte no fazer artístico, possibilitando acesso e manipulações de dados antes intangíveis, bem como imposição de novos rumos estéticos, anteriormente inexpugnáveis. Este artigo discorre sobre a influência da tecnologia nas artes; sua utilização como forma de artefato da criação artística e sua influência no discurso afetivo com o público. É aqui descrito o processo de incorporação do processo artístico como forma válida de arte e a ação do desenvolvimento tecnológico na criação de um meio de comunicação cognitiva social, pela presença ubíqua da Internet. Por fim, o discurso afetivo artístico é explicado com bases na neurociência evolutiva e na psicologia da expectativa, que descrevem os elementos necessários para se criar um processo artístico tecnológico que seja afetivo, imersivo e interativo.
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