A verdadeira história de Vladimir Herzog e o patético fim de Glauco Horowitz
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312912192017057Resumo
O presente artigo tem como objetivo trazer para a reflexão e análise os fatos da
vida, trajetória profissional e pessoal, e a morte do jornalista naturalizado brasileiro Vladimir Herzog. Cruelmente morto nos porões do DOI-CODI durante o período da ditadura militar. Sua morte é o principal conflito do texto dramatúrgico, censurado pelos militares na época, chamado de Patética. Escrito por João Ribeiro Chaves Neto, cunhado de Vladimir Herzog, a peça conta, por meio de metáforas, a triste história do jornalista assassinado pelo regime militar. Este artigo trata de apresentar um recorte da biografia de Herzog e de Chaves Neto, além de contar a trajetória do texto Patética durante o processo de censura que ele sofreu. É importante deixar claro que o presente artigo tem o caráter de reflexão histórica e não de análise do texto. Trata-se de um campo de estudo da história do teatro brasileiro tendo como objetivo a discussão sobre a censura que atingiugrande parte do movimento artístico, além da violência sofrida pelo povo brasileiro nesses anos de chumbo. A metodologia empregada aqui foi a de buscar em várias biografias essa história e cruzar fatos e opiniões
sobre o tema. Concluo que ainda há um certo conformismo e acomodamento
no que diz respeito à memória do nosso país. Muitos esqueceram das dores que outros tantos sofreram para estarmos aqui hoje, livres, falando sobre isso. Um tempo que se pararmos para lembrar não está tão longe assim dos dias atuais, mas é certo que a sua lembrança ainda dói na memória.
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