OBRA E ENTORNO NA PRODUÇÃO DE ELIANE PROLIK, ENTRE 1990 E 2015

Autores

  • Juliana Largura Universidade do Estado de Santa Catarina

Resumo

Este artigo busca apresentar os resultados da pesquisa realizada no PIC
2015/2016, com o tema Obra e entorno na produção de Eliane Prolik, entre 1990 e
2015. A pesquisa bibliográfica e documental, esta última realizada no Museu Oscar
Niemeyer (MON), Solar do Barão, Museu de Arte Contemporânea (MAC), bem como
entrevista com a artista Eliane Prolik, fizeram parte do método escolhido para
desenvolvimento da pesquisa em questão. Na escultura moderna, a relação entre o
espaço, a obra e o espectador se modificam ao passo que as fronteiras da
tridimensionalidade se ampliam. A escultura antes figurativa, modelada ou esculpida, se
apresenta na obra de Prolik em matéria industrial, passando a se relacionar com o
entorno, seja este arquitetônico ou urbano, e modificando as relações com o espectador.
Partindo da ideia de isolamento metodológico (apresentado pelo historiador Artur
Freitas) conceito o qual permite suspender, ou seja, retirar temporariamente o objeto de
arte para análise, para posteriormente devolvê-lo a vida e a história, criou-se uma
tipologia em torno das obras em questão e o entorno destas. Através desta tipologia
desenvolvida, podemos definir quatro categorias de relação entre obra e entorno na
produção da artista paranaense Eliane Prolik: intervalo entre peças (como nas obras
Carne e Campânulas); a soma aos intervalos entre a parede (Naquilo e Defórmica);
diálogo com o espaço arquitetônico (Atravessamento, Brises, Espelho-Espelho e
Tapume) ou com o espaço urbano (Aparador e Cantos).

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Publicado

2017-04-09