O uso de materiais adaptados para o ensino da matemática para estudantes com deficiência visual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2357724X06112018119

Resumo

O advento da Educação Inclusiva veio com a necessidade de mudanças nas práticas pedagógicas. O ensino da matemática se dá muitas vezes de forma automática na lousa e caderno, porém isso não é suficiente para que os estudantes com necessidades educacionais especiais, tais como os cegos ou com baixa visão, façam suas abstrações, uma vez que precisam utilizar outros canais sensoriais para isto, como por exemplo o tato. Sendo assim, a utilização de materiais didáticos adaptados às necessidades educacionais especiais deste educando é imprescindível no ensino da matemática.

O produto educacional mostrado neste artigo é um material manipulativo de multiplicação em braile. Para a confecção deste produto, foi feita uma pesquisa de cunho bibliográfico em que foi detectada a importância dos materiais adaptados no ensino da matemática, bem como quais são as características necessárias para estes materiais, e com isso buscou-se um produto educacional que pudesse ser adaptado para o estudante com deficiência visual. Este artigo mostra aos professores de matemática do ensino fundamental uma alternativa de material pedagógico adaptado, bem como a importância desse tipo de produto para a inclusão escolar.

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Biografia do Autor

Carla Nascimento Neves, Universidade Federal do Sul da Bahia

Estudante de Licenciatura Interdisciplinar em Matemática e Computação. Áreas de interesse: educação matemática e modelagem computacional.

Regina Maria da Costa Smith Maia, Universidade Federal do Sul da Bahia

Doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Professora adjunta na área de Matemática e Computação na Universidade Federal do Sul da Bahia

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Publicado

2018-10-15

Como Citar

NEVES, Carla Nascimento; MAIA, Regina Maria da Costa Smith. O uso de materiais adaptados para o ensino da matemática para estudantes com deficiência visual. Revista BOEM, Florianópolis, v. 6, n. 11, p. 119–137, 2018. DOI: 10.5965/2357724X06112018119. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/boem/article/view/11862. Acesso em: 5 nov. 2024.