Evidenciação dos instrumentos de HEDGE nas companhias não financeiras de capital aberto brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2316419007102018001

Palavras-chave:

Hedge, evidenciação, instrumentos financeiros

Resumo

Instrumentos de hedge são derivativos utilizados para proteção contra as variações de valor de um ativo ou passivo objeto de hedge. Esta pesquisa possui como objetivo identificar o nível de evidenciação dos instrumentos de hedge nas companhias não financeiras de capital aberto brasileiras. Para a identificação do nível de evidenciação, foi analisada uma amostra composta por vinte companhias não financeiras, com maior total do ativo, listadas na Bolsa de Valores, Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Na amostra, foram verificadas as Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas, Relatório da Administração e Formulário de Referência, sendo todos os documentos referentes ao exercício social findo em 2015. O nível de evidenciação foi mensurado com base no total de requisitos preenchidos de uma lista de verificação elaborada a partir do CPC 40 (R1). Os resultados demonstram que houve maior qualidade de divulgação de informações nas Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas relativas aos instrumentos de hedge, e que no Relatório da Administração e Formulário de Referência são divulgados menos itens, e estes de informações de caráter predominantemente qualitativas. Além disso, a partir da análise, foi possível verificar uma tendência das companhias maiores possuírem um maior nível de evidenciação dos instrumentos de hedge.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Yasmin Souto Franco, Universidade Federal de Santa Catarina

Especialista em Finanças, Investimentos e Banking pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil.

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.

Maíra Melo de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.

Mestra em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.

Referências

COSTA JUNIOR, J. V. Uma avaliação do nível de evidenciação das companhias abertas, no Brasil, no tocante aos instrumentos financeiros. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 14, n. 32, p.23-39, 2003.

DARÓS, L. L.; BORBA, J. A. Evidenciação de instrumentos financeiros derivativos nas demonstrações contábeis: uma análise das empresas brasileiras. Revista Contabilidade & Finanças – USP, São Paulo, n. 39, p.68-80, 2005.

DYE, R. A. An evaluation on "essays on disclosure" and the disclosure literature in accounting. Journal Of Accounting And Economics. Evanston, p. 181-235. mar. 2001.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de contabilidade societária: Aplicável a todas as Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

LOPES, A. B.; SANTOS, N. S. A administração do lucro contábil e os critérios para determinação da eficácia do hedge accounting: utilização da correlação simples dentro do arcabouço do sfas nº 133. Revista Contabilidade e Finanças, São Paulo, v. 14, n. 31, p.16- 25, 2003.

LOPES, J. L. G.; SCHIOZER, R. F.; SHENG, H. H. Hedge e especulação com Derivativos Cambiais: evidências de operações cotidianas. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 17, n. 4, p.438-458, 2013.

MALAQUIAS, R. F.; LEMES, S. Disclosure de instrumentos financeiros segundo as normas internacionais de contabilidade: evidências empíricas de empresas brasileiras. Brazilian Business Review, Vitória, v. 10, n. 3, p.85-112, 2013.

MURCIA, F. D.; SANTOS, A. D. Regulação contábil e a divulgação de informações de operações com instrumentos financeiros derivativos: analise do impacto da CVM No 566/08 e da CVM No 475/08 no disclosure das companhias abertas no Brasil. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 3, n. 6, art. 1, p. 3-21, 2009.

PEIXOTO, F.; MALAQUIAS, R. F. O impacto da convergência contábil na evidenciação dos instrumentos financeiros derivativos das empresas brasileiras. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, Salvador, v. 2, n. 1, p.39-55, 2012.

RUFINO, M. A.; MONTE, P. A. Fatores que Explicam a Divulgação Voluntária das 100 Empresas com Ações Mais Negociadas na BM&FBOVESPA; Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p.59-75, 2014.

SANTOS, E. S.; PONTE, V. M. R.; MAPURUNGA, P. V. R. Adoção Obrigatória do IFRS no Brasil (2010): Índice de Conformidade das Empresas com a Divulgação Requerida e Alguns Fatores Explicativos. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 25, n. 65, p.161-176, 2014.

SOUZA, M. M. Value relevance do nível de disclosure das combinações de negócios e do goodwill reconhecido nas empresas brasileiras. 2015. 183 p. Tese (Doutorado em Administração) - Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2015.

TOIGO, L. A.; BRIZOLLA, M. M.; FERNANDES, Francisco Carlos. Características Determinantes das Companhias do Novo Mercado que Adotam o Hedge Accounting. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p.6-22, 2015.

Downloads

Publicado

2018-06-15

Como Citar

Franco, Y. S., & Melo de Souza, M. (2018). Evidenciação dos instrumentos de HEDGE nas companhias não financeiras de capital aberto brasileiras. Revista Brasileira De Contabilidade E Gestão, 7(12), 01–15. https://doi.org/10.5965/2316419007102018001

Edição

Seção

Artigos