Artesanato: mercadoria, valor e feitiche

Autores

  • Emanuelle Kelly Ribeiro da Silva Universidade Federal do Ceará image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x09182016121

Palavras-chave:

artesanato, mercadoria, fetiche

Resumo

Este artigo tem como objetivo expor reflexões acerca do artesanato como diferencial simbólico para os produtos na atualidade. A discussão responde ao objetivo de identificar as suas características como bem simbólico/cultural e ao mesmo tempo econômico, buscando-se, assim, quebrar paradigmas concernentes à sua “idealização” que é pautada numa concepção do artesanato como algo precioso e intocável.  Baseia-se em revisão de literatura que parte da teoria marxista sobre a mercadoria, o valor e o fetiche, passando pelo posicionamento do artesanato em meio aos bens de consumo.

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Biografia do Autor

Emanuelle Kelly Ribeiro da Silva, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará, durante a graduação foi monitora das disciplinas de Pesquisa de Moda I e II e Tópicos Especiais em Corpo e Moda; bolsista de extensão pelo Programa Bolsa-Arte do Instituto de Cultura e Arte - ICA/UFC. Tem mestrado em Sociologia pelo PPGS-UFC e atualmente é doutoranda em Educação Brasileira pela Faculdade de Educação da UFC (FACED), desenvolvendo pesquisas nas áreas de: educação, moda e cultura. Professora efetiva do Curso de Design-Moda da Universidade Federal do Ceará, assistente nível I (20h)e co-tutora do Programa de Educação Tutorial - PETModa. Desenvolve estudos e ministra disciplinas nas áreas de Introdução ao Design, Pesquisa de Moda, História da Arte e História da Indumentária. Metodologia Projetual e Desenho de Moda.

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Publicado

2016-07-01

Como Citar

SILVA, Emanuelle Kelly Ribeiro da. Artesanato: mercadoria, valor e feitiche. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 9, n. 18, p. 121–143, 2016. DOI: 10.5965/1982615x09182016121. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/6823. Acesso em: 18 abr. 2024.