PIERRE BOURDIEU: potencialidade para a escrita da História <em> PIERRE BOURDIEU: the potential for writing History </em>

Autores

  • Névio de Campos Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Georgeana Lanzini Vendrami Universidade Estadual de Ponta Grossa

Resumo

O presente artigo discute a potencialidade heurística do conceito de cultura de Pierre Bourdieu para as pesquisas na área de História da Educação e de História da Arte (música). Apoia-se nos principais conceitos de Bourdieu, particularmente na acepção de cultura como distinção social, bem como nos documentos referentes ao processo de constituição do Conservatório Artístico Musical Maestro Paulino Martins Alves de Ponta Grossa para discutir a hipótese de que o uso conceitual na investigação histórica deve estar associado ao permanente movimento do processo de pesquisa. À luz da prática historiográfica (nossas pesquisas) busca-se sustentar a assertiva de que o conceito de cultura como distinção social tem uma fecundidade analítica para os estudos históricos, assim como demonstrar que apenas na própria prática historiográfica é possível afirmar a utilidade de determinados conceitos. Desse modo, postulamos que nos estudos históricos não faz sentido promover debates abstratos a respeito de qual teoria ou quais conceitos são melhores, mas sim, que cabe sempre ao investigador, no processo complexo de uma pesquisa, escolher conceitos que se mostram mais fecundos para explicar um determinado problema.

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Biografia do Autor

Névio de Campos, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Educação; pesquisador em História da Educação; Professor do PPGE da UEPG.

Georgeana Lanzini Vendrami, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Mestre em Educação pela UEPG; doutoranda em Educação pela UEPG. Professora da UEPG no Curso de Artes.

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Publicado

2011-12-21

Como Citar

CAMPOS, Névio de; VENDRAMI, Georgeana Lanzini. PIERRE BOURDIEU: potencialidade para a escrita da História <em> PIERRE BOURDIEU: the potential for writing History </em>. Revista Linhas, Florianópolis, v. 12, n. 2, p. 107–129, 2011. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/2256. Acesso em: 28 mar. 2024.