Cartografia de um processo: o jogo como fronteira entre a lógica da teoria e a lógica da prática

Autores

  • Cristóvão de Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312906082011047

Palavras-chave:

jogo, experiência, teoria e prática, não-saber

Resumo

O presente artigo visa o registro de um processo criativo desenvolvido em uma disciplina do Programa de Pós-Graduação em Teatro, destacando aspectos inerentes à busca pessoal como disparadora da criação. Neste contexto, usamos o jogo como dispositivo para a composição da cena numa perspectiva polifônica onde o conhecimento teórico e os saberes práticos se enlevam criando uma fronteira que concentra a experiência. Nessa discussão dicotomizada entre teoria e prática, as experiências carregam a necessidade de profanar códigos e convenções, deslocando a lógica e o sentido mesmo da criação, nos oferecendo possibilidades inauditas. Neste processo, expõem-se a vulnerabilidade e o não-saber como lugares de indeterminação que se friccionam e são capazes de potencializar as ocorrências expressivas características da improvisação, borrando a normatividade da narrativa como caminho lógico para a criação da cena.

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Publicado

2018-10-25

Como Citar

OLIVEIRA, Cristóvão de. Cartografia de um processo: o jogo como fronteira entre a lógica da teoria e a lógica da prática. DAPesquisa, Florianópolis, v. 6, n. 8, p. 047–061, 2018. DOI: 10.5965/1808312906082011047. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/13991. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Artes Cênicas