Revista de Ensino em Artes, Moda e Design
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<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Periódico de Artes, Moda e Design, vinculado a programas de pós-graduação da Udesc, UFC, UFRPE e UFPE e ABEPEM.<br /><strong>ISSN</strong>: 2594-4630<br /><strong>Periodicidade</strong>: contínua<br /><strong>Ano de criação</strong>: 2017</p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;"> </p>Universidade do Estado de Santa Catarinapt-BRRevista de Ensino em Artes, Moda e Design2594-4630<ol type="a"> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <strong>Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional</strong>, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li>Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Esta revista utiliza o software iThenticate de controle de similaridade". </li> </ol>Ensino de desenho e educação especial: entrevista com Liane Oleques
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<p>A entrevista aborda o tema do desenho na Educação Infantil no contexto da Educação Especial com a entrevistada Liane Oleques, cuja a tese, intitulada Uma possibilidade de ensino de desenho para crianças com deficiência intelectual, objetivou a criação de estratégias de ensino de desenho, aplicação e análise da aprendizagem para crianças com deficiência. Partindo da experiência de Oleques como pesquisadora e professora na área da Educação Especial, a entrevista busca pensar paralelos entre<br />os estudos que abordam as características e fases do desenho na Educação Infantil e as especificidades do desenvolvimento do grafismo na infância na Educação Especial. A entrevista ainda levanta questões relativas à abordagem metodológica de ensino de desenho na educação especial partindo da experiência docente da entrevistada ministrando aulas de Artes Visuais na APAE. Dessa forma, objetivamos compreender como o ensino de desenho pode contribuir para o desenvolvimento do<br />aluno com deficiência intelectual. Além disso, discutimos como o ensino de desenho pode ser pensado no contexto escolar do ponto de vista de uma abordagem metodológica para alunos/as que podem apresentar formas de aprendizagem variadas diante da diversidade de deficiências, como as sensoriais, intelectuais ou múltiplas.</p> <p> </p>Eva Alves LacerdaGustavo Rodrigues
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2024-02-272024-02-278111210.5965/25944630812024e4873Uma entrevista sobre a interculturalidade no ensino das artes visuais: perspectivas e abordagens de apreciação estética no Quebec
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<p>Esta entrevista tem por objetivo conhecer aspectos educacionais do Quebec voltados para uma perspectiva intercultural do ensino das Artes Visuais e identificar as abordagens de apreciação adotadas pela professora universitária Adriana de Oliveira em suas práticas de ensino. Desse modo, buscou-se entender a importância da interculturalidade nos projetos que relacionam a arte com questões sociais; a apreciação estética de imagens da contemporaneidade no contexto da educação básica; como esses aspectos são tratados na formação de futuros docentes de Artes Visuais; e como são explorados no cotidiano da escola por esses profissionais. Além disso, ao longo das perguntas buscou-se identificar como esses elementos podem ser explorados por docentes de arte no contexto da educação básica.</p>Andrei GalkowskiLeticia Francez
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2024-03-252024-03-258111710.5965/25944630812024e5042Entrevistando na sala de artes: percursos por uma educação contra-hegemômica
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<p>A entrevista surge a partir de discussões sobre o quadro <strong>Entrevistando na sala de artes</strong> do canal do Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE) no Youtube. O quadro, iniciado em 2019, tem o propósito de entrevistar professores da educação básica que dialogam com a pedagogia histórico-crítica (PHC). Com oito entrevistas até o momento, decidimos entrevistar a professora <strong>Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva</strong>, figura central tanto no quadro do canal quanto em nossos estudos sobre PHC, em nossa docência e carreira acadêmica. A iniciativa de realizar a entrevista surgiu durante a disciplina Tópico Especial: Ensino das Artes Visuais na Atualidade, ministrada em 2023/2 pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV/UDESC). A entrevista foi proposta como atividade avaliativa, alinhando-se ao objetivo de abordar professores com pesquisas relacionadas ao ensino de artes visuais na contemporaneidade. Optamos por entrevistar a professora Maria Cristina, nossa orientadora, cujo percurso docente e pesquisa significativa contribuem para a área de ensino de artes visuais. Dessa forma, a entrevista proporciona não apenas a retomada do quadro, mas também uma reflexão sobre a influência da PHC em nossos estudos e prática docente, além de destacar a importância da professora Maria Cristina como referência no ensino de artes visuais a partir do materialismo histórico-dialético.</p>Thalita Emanuelle De SouzaJanaína Enck
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2024-03-142024-03-148112410.5965/25944630812024e5013Experimentações estéticas: o sentido de se compor professor
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<p>Na entrevista realizada com a professora doutora Silvia Sell Duarte Pillotto, refletimos sobre inquietações e percepções ao se compor professora, tendo como referência as experiências estéticas, o afeto e as relações nas suas vivências educacionais. A entrevista em formato de diálogos, expõe nossas inquietações no cotidiano de ser e estar professor, buscando contemplar o campo educacional, o olhar para o educador das artes visuais e educadores como um todo. Nossas inquietações estão relacionadas à formação de um professor, a partir da perspectiva dos três educadores que fazem parte dessa pesquisa. Preocupados com nossa formação e a composição da docência em arte, nossas reflexões estão pautadas na potência para as experimentações estéticas ao compor um professor. Dão corpo e voz para essa entrevista, o diálogo sensível e as visões sobre professor-formação, professor-escola, professor-sensibilidade e a estética nas experimentações, na composição de sua formação e pesquisa, atravessando nossos afetos e processualidade, na busca de compor-nos professores e pesquisadores ativos nos espaços escolares em que atuamos.</p>Jade Katchiri Brusco GomesEriel LahnLilian Oenning
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2024-02-012024-02-018111110.5965/25944630812024e4956Ensino-aprendizagem da modelagem do vestuário: a trajetória profissional e a experiência sensível na prática docente
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<p>Entrevista com a professora Dra. Maristela Abadia Fernandes Novaes, sobre a sua trajetória como profissional de moda, a formação do professor e a importância da ressignificação das experiências no processo de construção de roupas. O texto aborda a relação entre as técnicas de <em>moulage</em> e modelagem, o processo criativo e as vivências dos modelistas e dos professores da área, como aspectos sensíveis do ensino-aprendizagem da modelagem do vestuário e seu desenvolvimento, ao atravessar e integrar as décadas de experiências, conhecimentos e histórias vividas dos professores como fatores importantes para a construção da docência.</p>Janaina Nascimento
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2024-02-082024-02-088111510.5965/25944630812024e4820Educações possíveis: ensino e pesquisa pelos caminhos da experimentação
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<p>Por meio da presente entrevista, a Professora Marilda Oliveira de Oliveira discorre sobre sua caminhada enquanto pesquisadora, explicitando o caminho que a levou às investigações atuais. No que diz respeito às suas áreas de interesse, buscamos identificar quais são as relações possíveis das mesmas junto à educação básica, atravessando a ideia de “educações possíveis” para promover os caminhos do ensino e da pesquisa que, por vezes, se constroem na subversão.</p>Barbara Mariah Retzlaff BublitzAline Emidio
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2024-02-202024-02-20811910.5965/25944630812024e4804Cartografia através do desenho: territórios do pertencimento de Stephen Farthing
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<p>A entrevista com o Professor Stephen Farthing aborda parte de sua trajetória como artista, pesquisador e professor em desenho, incluindo reflexões sobre as funções do desenho e seu processo de aprendizagem a partir de sua compreensão como conhecimento interdisciplinar, indo além do campo das artes. Farthing estabelece relações entre o desenho, a cartografia e a percepção de pertencimento em territórios mapeados pelo desenhar e pela necessidade de registrar o espaço, as dimensões, a história e as emoções. É também por meio do próprio desenho que o pesquisador investiga seus interesses em arte, como em seus estudos sobre a pintura. Os desenhos do artista instigam tanto as reflexões sobre a pintura quanto o próprio desenho como forma de reflexão e elaboração do pensamento. É nesse sentido que o pesquisador defende o ensino do desenho por uma abordagem ampla, entrelaçando áreas do conhecimento.artista instigam tanto as reflexões sobre a pintura quanto o próprio desenho como forma de reflexão e elaboração do pensamento. É nesse sentido que o pesquisador defende o ensino do desenho por uma abordagem ampla, entrelaçando áreas do conhecimento.</p>Jade Katchiri Brusco GomesAnelise Zimmermann
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2024-02-012024-02-018111110.5965/25944630812024e4954O desenho e o design da informação na educação: entrevista com a profa. Dra. Solange G. Coutinho
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<p>Esta entrevista foi conduzida com a profa. Dra. Solange Galvão Coutinho, docente do Departamento de Design e do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A professora dedica-se a pesquisas nas áreas de Design/Educação, Linguagem Gráfica e Memória Gráfica Brasileira. O objetivo desta entrevista é conhecer a trajetória profissional da pesquisadora, assim como sua abordagem de ensino e pesquisa em Design e Educação. Além disso, procura-se compreender suas experiências com o Grupo de Pesquisa em Design da Informação (GP InfoDesign) e na Rede Internacional em Design/Educação (GP RIDE), observando as pesquisas recentes e como esses estudos contribuem para a integração entre desenho, design e educação.</p>Renne de Jesus Turibio Evangelista
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2024-02-012024-02-018111610.5965/25944630812024e4969Decolonizando o Currículo? transformação, emoções e posicionamento docente: urgência que cruza caminhos, geografias e posicionalidades
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<p>Esse artigo é a transcrição oral da mesa encerramento intitulada Decolonizando o Currículo? Transformação, Emoções e Posicionamento Docente, do 18º Colóquio de Moda, na Universidade de Fortaleza, UNIFOR, Brasil, no dia 23 de setembro, sábado, às dez da manhã. A mesa foi composta pelos designers-pesquisadores Douglas Santos e Letícia Vieira, formados pela Universidade Federal do Ceará, e Professora Sarah Cheang, que compartilhou em sua apresentação texto escrito com a Professora Shehnaz Suterwalla, do Royal College of Art, Londres, Reino Unido. A apresentação da conferência foi traduzida previamente por Mi Medrado, que também mediou a conferência.</p> <p>Moda, na Universidade de Fortaleza, UNIFOR, Brasil, intitulada "Decolonizando o<br />Currículo? Transformação, Emoções e Posicionamento Docente", que ocorreu em<br />um dia ensolarado de um sábado em setembro às dez da manhã. A mesa foi<br />composta pela conferencista XXXXX que trouxe para apresentação o texto escrito<br />em parceria com XXXX, e dialogou com os jovens pesquisadores formados pela<br />XXXX e com falas mediadas e texto traduzido pela XXXX.</p>Douglas dos SantosLetícia VieiraMi MedradoSarah CheangShehnaz Suterwalla
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2024-03-212024-03-218112010.5965/25944630812024e4998Uma perspectiva materialista para o ensino de arte: questões de pesquisa
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<p>O artigo destaca os princípios epistemológicos e metodológicos do materialismo histórico-dialético (MARX, 2010) e sua aproximação com o ensino de Artes Visuais a partir das contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 2012; 2020). Para isso, primeiramente discutiremos a questão do método marxista e sua interpretação na pesquisa em arte (LUKÁCS, 2018; VÁZQUEZ, 1978). Em seguida, abordaremos o ensino de Arte na escola capitalista considerando a necessidade de uma educação que se contraponha à alienação e cumpra a função de transmitir o saber sistematizado às novas gerações. Neste aspecto, a Pedagogia Histórico-Crítico, se apresenta como uma perspectiva pedagógica revolucionária ao reafirmar a importância da educação escolar para a formação da consciência de classe e condição para a emancipação humana. Por fim, concluímos que estabelecer um diálogo do aporte teórico do marxismo com o ensino de Artes Visuais implica em assumir uma postura política e pedagógica comprometida com o desenvolvimento da humanidade nas suas mais ricas possibilidades formativas.</p>Janedalva Pontes GondimRosana SoaresMaria Cristina da Rosa Fonseca da Silva
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2024-03-082024-03-088112210.5965/25944630812024e4875Inclusão e acessibilidade estética
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<p>Este artigo apresenta análise sobre inclusão e acessibilidade estética em museus e exposições, tomando como ponto de partida os obstáculos para pessoas com deficiência entre o trajeto de sua moradia e a visita a uma exposição em museu. Para tanto, funda-se no que se entende por cidade moderna, tendo como referências a Reforma Haussmann de Paris, a Reforma Pereira Passos da cidade do Rio de Janeiro, o plano de avenidas de Francisco Prestes Maia para a cidade de São Paulo e a reforma projetada por Michell Whitley e Douglas Fox para Recife, capital pernambucana. Tal análise prossegue com estudo de caso sobre acessibilidade no Museu do Ipiranga pós a reinauguração que o tornou mais inclusivo e se encerra com reflexões sobre o que é acessibilidade estética.</p>Jose MineriniAna Amália Tavares Bastos BarbosaMoacir José da Rocha Simplício
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2024-02-192024-02-198110.5965/25944630812024e3973O bordado manual na arte-educação para pessoas surdas
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<p>O presente artigo visa descrever a experiência vivenciada com mulheres e homens surdos da cidade de Canavieiras, no estado da Bahia, durante um curso de bordado desenvolvido ao longo de três meses. O curso, que foi uma ação elaborada para um projeto institucional na área da educação inclusiva do Ministério Público do Estado da Bahia, buscou apresentar as técnicas do bordado manual bem como dialogar sobre a cultura afro-brasileira local. Esta experiência com a comunidade surda canavieirense foi de suma importância para compreender como estas pessoas absorvem os ensinamentos, como expressam seus aprendizados e o que conhecem sobre o que é cultura afro-brasileira. Neste sentido, será apresentada uma reflexão sobre as potencialidades do bordado, na perspectiva da arte-educação, a partir da relação entre a educação das relações etnico-raciais e da educação inclusiva para estudantes surdos e, com isto, gerar reflexões sobre como desenvolver novas formas de ensino do bordado manual.</p>Elaine Jansen Pereira
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2024-03-262024-03-268112210.5965/25944630812024e4775O ensino interdisciplinar de moda e a aprendizagem baseada em experiências
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<p>Este estudo demonstra a realização de um projeto interdisciplinar no campo da moda, com foco no desenvolvimento de uma coleção de enxoval de bebê o qual envolveu estudantes do 5º período de moda nos componentes curriculares denominados Aprendizagem Baseada em Experiências, sendo a ABEX IV - Pesquisa e Criação de Moda e a ABEX V - Projeto de Moda. Denominado "AutoAmor: Mamãezinhas e o enxoval do bebê" as peças foram destinadas para mamães carentes, pacientes do Hospital Regional do Oeste (HRO), através da Associação de Voluntários do Hospital Regional do Oeste (AVHRO). No campo teórico o presente trabalho envolveu conceitos e fundamentos sobre ações extensionistas no currículo acadêmico e o reconhecimento do papel social do profissional de moda. Na prática profissional, o projeto proporcionou aos estudantes aprofundamentos sobre metodologia de projetos, práticas de aperfeiçoamento de modelagem e confecção. Foram produzidas 432 peças para o <em>kit</em> maternidade as quais foram doadas a AVHRO.</p>Rachel Correa QuadrosMarinilse Netto
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2024-02-012024-02-018111710.5965/25944630812024e4773Experiências de ensino em design de moda: a relação dialógica com o mercado a partir da curricularização da extensão universitária
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<p>A contemporaneidade é marcada por temas que nos reportam à emergência das questões ambientais e apontam para desafios, nos quais estão depositados os anseios e as esperanças da civilização. A sociedade industrial fornece aos sujeitos consumidores toda a estrutura material e informativa de que ele possa necessitar ao longo de seu ciclo de vida, em um determinado contexto histórico, tecnológico e cultural. Por outro lado, o meio ambiente é parte integrante do espaço físico necessário para a sobrevivência e interações dos seres humanos e todo o tipo de vida no planeta. Para o designer, o ambiente deveria ser considerado com um sistema de artefatos e estruturas capaz de se inter-relacionar em harmonia com o ambiente físico e natural, no uso, manutenção e preservação dos recursos de forma equilibrada. Este artigo pretende relatar a experiência de ensino em Design de Moda e a integração com outros estudantes da Universidade Positivo em um Projeto de Extensão Institucional relacionado à linha de Pesquisa Aplicada ao Meio Ambiente, em cooperação com empresas do setor produtivo do segmento de vestuário feminino, a partir do escopo da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Os projetos de pesquisa e extensão mediados pela visão interdisciplinar do Design, ao abranger múltiplas áreas do conhecimento, oferecem a oportunidade de aprendizado, por meio da interação dialógica entre universidade e comunidade, com a possibilidade da produção de conhecimentos com potencial inovador e transformador de contexto social, econômico, tecnológico ou ambiental, com destaque às questões relacionadas à moda, desenvolvimento sustentável e economia circular.</p>Helcio Jose Prado Fabri
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2024-02-012024-02-018111810.5965/25944630812024e4674Inteligência artificial na fotografia: o esvaziamento do caráter documental na produção de imagens-fluxo
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<p>O presente artigo discute as relações estéticas que permeiam a produção fotográfica. Neste sentido, o trabalho provoca uma reflexão acerca das transformações técnicas e mecânicas que condicionam o papel da imagem fotográfica enquanto mecanismo de interpretação, registro, documentação, e – inevitavelmente - de construção da realidade. Com esta concepção, busca-se observar de que forma as estruturas digitais influenciam e impactam na percepção imagética do real. Nesta pesquisa, verificaremos que o caráter documental, evocado por meio dos processos da fotografia analógica, passa por uma dinâmica de esvaziamento a partir das apropriações digitais, de forma a propor um descolamento com relação ao conceito de registro. Na fotografia produzida por aplicativos de Inteligência Artificial, analisaremos de que forma a construção de imagens, por meio de processos generativos desencadeados como respostas às solicitações de usuários em linguagem comum, apropria-se de um repertório constituído das experiências de realidade de outras imagens, para criar uma janela para uma dimensão impossível. Assim, este trabalho busca vislumbrar o processo de rompimento da materialidade documental da imagem fotográfica, em meio às problemáticas contemporâneas da imagem digital.</p>Matheus Tagé
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2024-02-092024-02-098110.5965/25944630812024e4843O resgate das raízes do design brasileiro e português a partir do paralelismo temático entre as fases cronológicas de produção de Aloisio Magalhães e Raul Cunca
https://revistas.udesc.br/index.php/ensinarmode/article/view/24745
<p>Este artigo apresenta as lacunas conceituais da história e teoria do design brasileiro a partir de uma visão mais alargada, que busca nas relações entre passado e presente os registros de ancestralidade nas obras de Aloisio Magalhães e Raul Cunca. Procuramos observar se após pouco mais de quinhentos anos e de cerca de duzentos anos após a ruptura política entre Brasil e Portugal, ainda poderia haver uma relativa aproximação entre as obras do designer brasileiro Aloisio Magalhães (entre 1975 e 1982), e as obras do designer português Raul Cunca (entre 2012 e 2020). Embora se apresentem em contextos distintos e afastadas do período pré-independentista, seria possível observar paralelismos entre as fases “Dimensão da Cultura” de Aloisio Magalhães e a “Habitar a terra” de Raul Cunca? Seria possível observá-las sob inter-relações de busca de identidade e pertencimento? A análise de similaridades entre as identidades particulares destas obras talvez possa evidenciar uma orientação mais ampla sobre as raízes relativamente comuns do design brasileiro e português.</p>Geovana MartinOlimpio José PinheiroCarla Paoliello de Lucena Carvalho
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2024-02-222024-02-228112910.5965/25944630812024e4745Editorial: Ensino das Artes Visuais na Atualidade
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<p>Apresentação do Editorial do Dossiê 14</p>Mara Rúbia Sant'AnnaAnelise Zimmermann
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2024-02-012024-02-01811910.5965/25944630812024e4997Cento e doze linhas: sobre desenho e processo
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<p>Este ensaio visual apresenta uma sequência de imagens que compõe a narrativa de um vídeo em que me proponho a desenhar 56 linhas com a mão direita e 56 linhas com a mão esquerda em dois papéis, com um giz oleoso preto. Este trabalho fez parte de uma exposição individual em 2021 que se chamou exercícios de desenho, em que eu busquei apresentar questões do processo que revelam como o artista produz sua obra, além de situar o trabalho em uma indefinição entre processo e obra final, entre desenho e escrita. O ensaio visa apresentar, tanto em imagem como texto, essas questões sobre obra final e processo, e suas relações intrínsecas e quase tautológicas como define a autora Pamela Lee em referência ao desenho.</p>Anna de Moraes Silva
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2024-02-012024-02-018111810.5965/25944630812024e4731Apneia
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<p>A série fotoperformática “Apneia” (2019 - em processo) dá continuidade ao registro de modificações ocorridas na paisagem devido à permanente interferência humana, com imagens de uma vasta e impressionante paisagem queimada em zona de transição para o Cerrado, ironicamente realizadas a partir do dia 09 de agosto de 2019, ou seja, um dia antes daquele que seria batizado como o “Dia do Fogo”, ação aparentemente coordenada e que resultaria num dos maiores escândalos ambientais em escala global.</p>Ricardo Coelho
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2024-02-012024-02-018111910.5965/25944630812024e4747O direito e o avesso
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<p>Neste ensaio visual, reúnem-se imagens de trabalhos desenvolvidos na Oficina dos Fios (FAV/UFG). Ao longo do semestre letivo, são propostos exercícios de bordado livre, constituindo um espaço de experimentação e construção de aprendizagens compartilhadas. O projeto é orientado pela poética da solidariedade, segundo a qual a aesthesis e a poiesis são dimensões indissociáveis dos processos de sentir, pensar, fazer, e dizem respeito à experiência mais do que ao objeto, às relações estabelecidas ‘entre’ do que ao trabalho artístico propriamente dito enquanto produto. Nesse sentido, interessa tanto o lado avesso do bordado quanto o lado direito, reconhecendo as potencialidades nas relações entre alguma possível disciplina mais à mostra no lado direito e uma desordem travessa, no lado avesso.</p>Alice Fátima Martins
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2024-02-012024-02-018111610.5965/25944630812024e4772Lapidarium
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<p>O que apresentarei, neste ensaio visual, são imagens da minha casa/ateliê em Goiânia, que também passei a chamar de Lapidarium. Com elas, pretendo gerar visualidade material da minha relação com o ateliê, daquilo que trago para ele, do que seleciono para produzir obras de arte, das ferramentas que utilizo para isso e do espaço que ocupo. Portanto, o foco aqui não é um trabalho específico e sim as conjecturas cotidianas da minha produção artística e do espaço/tempo necessários para que as obras aconteçam. Trago trechos visuais do preparo, aparatos e organizações diárias do meu fazer artístico.</p> <p>Utilizando um texto do autor Luiz Alberto Warat, que diz algo parecido com o que eu sempre fiz dentro do meu ateliê, vou prosseguir neste ensaio com reflexões sobre o que ele fala e imagens do meu ateliê.</p> <p> </p> <p> </p>Hortência Moreira
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2024-02-012024-02-018111510.5965/25944630812024e4876Corpo: espaço interno do profundo
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<p>Tento trazer a escuridão do ser humano à luz. Persigo a profundidade da identidade, do mistério e do inconsciente, do desejo e do sonho. Esta é a abordagem de todo o meu trabalho, desde instalações a vídeos e desenhos, e o faço através de símbolos, alguns dos quais retornam frequentemente, em diferentes obras, com anos de distância; como o círculo e a circularidade, o veleiro, a casa, são todos ligados pelo mesmo conteúdo. A casa é um refúgio natural, o lar íntimo, é a caverna misteriosa do nosso ser mais profundo. O círculo é o refúgio circular onde reside a imagem do ventre; o nicho materno, onde encontramos o umbigo da terra. O barco é uma habitação aquática, berço dos viventes, portanto está ligado ao refúgio circular do retorno à mãe, ao umbigo da terra, é, portanto, uma cavidade profunda; recipiente e conteúdo. Realmente nos procuramos em nosso inconsciente, por isso procuro dar uma linguagem aos pensamentos noturnos e trazê-los à luz. O corpo então é casa-espaço-inconsciente-tempo e o tempo está ligado à memória. Com alfinetes escrevo um diário de solitude sígnica experimental. Entre ele e o desenho há uma metamorfose comparativa em que o material representa a condição humana, mística, dolorosa, mas também a esperança, dada a sua relação com a luz. Tornam-se vestígios de signos, emergências de brilho, às vezes desenham mapas. Tudo isso se transforma em uma condição indizível, típica da alma humana, sempre em relação ao escuro e à obscuridade, sentidos como um espaço interno de si mesmo, um desejo de cura.</p>Laura Patacchia
Copyright (c) 2024 Laura Patacchia
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2024-02-012024-02-018111810.5965/25944630812024e4877Expediente
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<p>Expediente do Dossiê 14, volume 8, número 1, fev. mai. 2024.</p>Iara Purceno de Almeida
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